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sexta-feira, 25 de julho de 2014

ΑΩ - A Doutrina Protestante da Natureza da Igreja:

Os protestantes ensinam sobre este tema, em exata consonância com a doutrina de Cristo e dos Apóstolos:

1 - Que a Igreja como tal, ou em sua natureza essencial, não é uma organização externa;

2 - Todos os crentes, em que o Espírito de Deus habita, são membros daquela Igreja que é o corpo de Cristo, não importa com que organização eclesiástica estejam conectados, e mesmo que não participem de tal conexão. O ladrão na cruz foi salvo, ainda que não se tornasse membro de nenhuma Igreja externa;

3 - Portanto, que os atributos, prerrogativas e promessas da Igreja não pertencem a nenhuma sociedade externa como tal, mas ao verdadeiro povo de Deus coletivamente considerado; e às sociedades externas somente até onde constituídas de verdadeiros crentes e por eles controladas. Isso é apenas para dizer o que toda pessoa admite ser verdadeiro que os atributos, prerrogativas e promessas relativos aos cristãos pertencem exclusivamente aos verdadeiros cristãos, e não aos ímpios ou profanos que se denominam cristãos;

4 - Que a condição de membresia na verdadeira Igreja não é a união com alguma sociedade organizada, mas a fé em Jesus Cristo.


Os protestantes não negam que haja uma Igreja Católica visível na terra, composta por todos os que professam a verdadeira religião, juntamente com seus filhos. Mas nem todos se acham inclusos numa única sociedade externa. Eles também admitem que é dever dos cristãos unir-se com o propósito de prestar culto e vigilância e cuidado mútuos. Reconhecem que a tais associações e sociedades pertencem certas prerrogativas e promessas; que têm ou devem ter os oficiais cujas qualificações e deveres estão prescritos nas Escrituras; que sempre tem havido, e provavelmente sempre haverá, tais organizações cristãs ou igrejas visíveis. Negam, porém, que alguma uma dessas sociedades, ou todas elas coletivamente, constitua a Igreja pela qual Cristo morreu; na qual ele habita por meio de seu Espírito; à qual ele prometeu perpetuidade, catolicidade, unidade e orientação divina no conhecimento da verdade.

Qualquer uma delas, ou todas elas, uma após a outra, pode apostatar da fé, e todas as promessas de Deus à sua Igreja se cumprem. A Igreja não deixou de existir quando Deus reservou para Si somente sete mil em todo o Israel que não dobraram seus joelhos a Baal.
Quase todos os pontos de diferença entre protestantes e romanistas dependem da resolução da pergunta: "O que é a Igreja?". Se sua teoria for correta; se a Igreja é a sociedade externa de cristãos professos, sujeitos a apóstolos-bispos (isto é, a bispos que são apóstolos) e ao papa como vigário de Cristo na terra; então somos a submeter-nos a ela; e então também, além do alcance dessa comunhão, não há salvação. Mas se todo verdadeiro crente é, em virtude de sua fé, membro daquela Igreja à qual Cristo promete orientação e salvação, o romanismo cai por terra. 

Fonte: "Teologia Sistemática" - Charles Hodge - Páginas: 100 e 101.  

domingo, 20 de julho de 2014

ΑΩ - O Batismo Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana:

** Por que os católicos batizam as crianças, se não têm pecado e ainda não chegaram ao uso da razão para poder crer? A Bíblia diz: "O que crê e se batiza, se salvará" (Marcos 16:16).
Para poder interpretar corretamente a Bíblia, temos que olhar tudo o que diz acerca de um determinado tema. Pois bem, que diz a Bíblia acerca do Batismo?

1 - As crianças são pecadoras, pois têm o pecado que cometeram Adão e Eva, e que se chama: Pecado Original.

"Porque sua estirpe era má desde a origem... Não era por temor do que quer que fosse que vos mostráveis indulgente para com eles em seus pecados" (Sabedoria 12:11).

"Eis que nasci na culpa, MINHA MÃE CONCEBEU-ME NO PECADO" (Salmo 50:7).

"Assim como pela desobediência de um só homem foram TODOS CONSTITUÍDOS PECADORES, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos" (Romanos 5:19).

2 - A Bíblia não diz que se pode batizar somente os adultos. Fala de forma geral: portanto, crianças e adultos.

"Em verdade, em verdade te digo: quem não RENASCER da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus" ( João 3:5).

"Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua FAMÍLIA" (Atos 16:31).

Segundo o costume daquele tempo, a família abrangia os pais, os filhos, os servidores e os escravos [[Gênesis 17:23-27]]. Com a fé do pai da família, se assegura o Batismo para todos. Pois bem, famílias inteiras receberam o Batismo. - [[Atos 10:47-48; 1 Coríntios 1:16]].

"Lídia foi batizada juntamente com a SUA FAMÍLIA" (Atos 16:15).

"Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e TODA A SUA FAMÍLIA" (Atos 16:33).

3 - O Batismo não serve somente para tirar o pecado. Dá o Espírito Santo. Se servisse somente para tirar o pecado, Jesus não teria recebido o Batismo, pois não tinha pecado. Portanto, o Batismo serve para as crianças, porque lhe confere o dom do Espírito Santo.

"Eu vos batizei com água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo" (Marcos 1:8).

"No momento em que Jesus saía da água, João viu os céus abertos e descer o Espírito em forma de pomba sobre ele" (Marcos 1:10).

4 - Além disso, o Batismo serve também como porta para a Igreja. Se não, porque São Pedro ordenou que se batizasse Cornélio, com sua família, se havia recebido o Espírito Santo e pelo mesmo também seus pecados haviam sido perdoados? Mediante o Batismo, começaram a fazer parte da Igreja.

"Então Pedro, tomou a palavra: 'Porventura pode-se negar a água do batismo a estes que receberam o Espírito Santo como nós?' E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Rogaram-lhe então que ficasse com eles por alguns dias" (Atos 10:47-48).

** Por que na Igreja Católica não se faz os batizados no rio, já que Jesus se batizou no rio?

Estamos obrigados a cumprir tudo o que Jesus ordenou não tudo o que Jesus fez. Ou então teríamos de nos vestir como ele, comer, morrer pregado na cruz, etc. Pois bem, sobre o Batismo, Jesus não disse nada acerca da maneira de como ser realizado.
O que encontramos na Bíblia são formas práticas de realizar o Batismo, ou costumes, não leis obrigatórias para todos e para sempre.

Por exemplo: como se batizaram as três mil pessoas que se converteram no dia de Pentecostes, Cornélio [[Atos 10:47-48]] e o carcereiro com sua família [[Atos 16:33]], se não havia nenhum rio a disposição? Quando a Bíblia fala do Batismo por imersão, está apresentando um costume e não uma lei. O que importa é receber o Batismo.
Conforme os tempos e os lugares se estabelecem maneiras práticas para realizar o sacramento.

Fonte: "A Igreja Católica e as Seitas - Perguntas e Respostas" - Padre Flaviano Amatulli Valente - Páginas: 54, 55 e 56.

OBS: As passagens bíblicas foram tiradas da Bíblia Edição Católica.   
ΑΩ - Colarinho Clerical - Origem, significado e relevância do uso:

O uso de vestes especiais por parte dos oficiais da igreja serve para representar o seu ministério entre o povo. Entre estas vestes especiais se destaca o colarinho clerical. Este é normalmente o colarinho de uma camisa ou colete com uma aba branca destacável frente. Originalmente era feito de algodão ou linho, mas normalmente é feito hoje de plástico. Às vezes (especialmente na prática católica romana) a aba é fixa com um colarinho que cobre quase completamente, deixando um quadrado branco pequeno à base da garganta. Em muitas igrejas e em muitos locais, por não saberem da origem e do significado, não se aceita o uso de colarinho clerical. Com a devida orientação os cristãos passarão a entender a conveniência e a oportunidade do seu uso.

Camisa - Colarinho Clerical

Origem e uso:

O colarinho clerical é uma invenção bastante moderna (é provável que tenha sido inventado em 1827). Aparentemente, foi inventado pelo Rev. Dr. Donald McLeod, pastor anglicano. Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (mais prático que a batina). Hoje é usado por pastores nas diversas denominações Cristãs como presbiteriana (é dito que o colarinho clerical se originou na Escócia), luterana, metodista, pentecostais e, também, por ministros Cristãos não denominacionais. Os católicos romanos passaram a usá-lo a partir do Concilio Vaticano II, em substituição à batina, em situações especiais, essa adoção deve-se aos padres Jesuítas. É usado por todos os graus de clero: bispos, presbíteros (padres) e diáconos, e também por seminaristas. Na tradição Oriental, às vezes, os subdiácono e leitores também o usam.

Significado:

O colarinho clerical simboliza que quem o usa é um servo, pois este colarinho estava ao redor do pescoço dos escravos no mundo antigo. As pessoas que o usam servem como Ministros de sua Palavra. Toda a igreja tem compromisso com o testemunho de Cristo no mundo, no entanto, o pastor compromete-se de modo específico com o Ministério da Palavra. Assim, o colarinho clerical simboliza esse compromisso pastoral com o anúncio do Evangelho. O colarinho branco sobre fundo preto envolvendo a garganta é simbólico da Palavra de Deus proclamada.

Relevância:

O uso de símbolos é um sinal e um testemunho vivo de Deus no mundo secularizado. Pois uma das características do movimento de secularização o desprezo por sinais e símbolos religiosos. Para as pessoas o fato de ver um ministro com o colarinho clerical já é um testemunho de fé. Assim como vendo um militar lembramos-nos da Lei, e vendo um enfermeiro (a) com seu uniforme branco lembramos o hospital. Igualmente é válido para os pastores que frequentam lugares públicos usar o colarinho clerical.

Conclusão:

O Rev. Robinson Cavalcanti, Bispo anglicano, testemunha: “Sempre viajo, e me dirijo a eventos públicos, vestido de colarinho clerical (clergyman), sem vergonha de ser cristão e de ser ministro do Evangelho. Se pouquíssimas vezes fui por isso hostilizado na Universidade, perdi a conta das centenas de oportunidades para testemunhar de Cristo, a partir desse aspecto visual”. Em nosso mundo dessacralizado, os símbolos não podem ser esquecidos. Não podemos nos conformar com o século. O colarinho clerical é um símbolo importante. Sacraliza visivelmente o mundo sinalizando a dedicação ao ministério.

domingo, 6 de julho de 2014

ΑΩ - Um Deus que descansa:

O quarto Mandamento que Moisés trouxe do monte depois de seu encontro com o SENHOR fala sobre um dia específico da semana para o O adorar:

"Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.
Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro;
porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou"  (Êxodo 20:8-11).

Um conceito fantástico!! Um Deus que encorajou o descanso. Um Deus que não escravizou Seu povo. Nenhuma nação nunca tinha conhecido um Deus como este.
Por meio de praticar o Shabat (Descanso), as famílias judias poderiam declarar para sempre as virtudes de um Deus que provê para o Seu povo. Suas situações financeiras não podiam ser o fator determinante de sua vida. Se tivessem em obediência aos Seus Mandamentos. Ele proveria o suficiente por seus dias para que elas pudessem descansar no sábado.

O Deus de Israel foi fiel à Sua Palavra por 40 anos no deserto. Cada dia as pessoas deveriam recolher o maná para um dia somente, mas no sexto dia deveriam pegá-lo para dois dias; não havia qualquer colheita no dia de Shabat. Alguns tentaram acumular e esconder o maná; outros não prestaram nenhuma atenção ao Mandamento do SENHOR e não recolheram o suficiente para o Shabat. O SENHOR mostrou para ambos os grupos que Ele cumpriria Sua Palavra (Êxodo 16:4, 14-20).

O descanso do dia de Shabat não era só para os israelitas mas também até mesmo para os servos e animais. Deus ainda estabeleceu mais regras. A terra precisava descansar a cada sete anos. As pessoas tinham que confiar na provisão de Deus para esse ano sabático. O SENHOR tinha dito a Moisés: "Vocês se sustentarão do que a terra produzir no ano de descanso" (Levítico 25:6).
Israel estava praticando aquilo que os agricultores aprenderam posteriormente ao saber que os nutrientes do solo se renovam quando a terra descansa por um ano.

Fonte: "O teu povo será o meu povo" - Don Finto - Páginas: 50 e 51.