Quem foram os Merovíngios:
Os Merovíngios dominaram boa parte das atuais França e Alemanha entre os séculos V e VII. O início dessa época coincide não apenas com as histórias do Graal mas com a era do rei Artur, muito evidenciado em vários desses contos. Nunca se questionou se os merovíngios foram os imperadores justos dos francos. Eles não eram "criados" como reis.
Os filhos que recebiam os títulos tornavam-se reis automaticamente quando completavam 12 anos. Seu papel não era governar - isso era deixado para os "Administradores do Palácio". Esperava-se que eles simplesmente existissem como representantes do papel, guardando poder e situação similares aos de um monarca constitucional do século XXI.
A eles também eram permitidos os prazeres da poligamia e, às vezes, tiravam grande vantagem deste privilégio.
A origem do nome da família merovíngia vem de seu progenitor, Meroveu (também chamado de "Merovech" ou "Merovée"). O nome lembra a palavra francesa para "mãe" e as palavras francesa e latina para "mar".
Um dos símbolos fixos dos merovíngios era a abelha. Centenas de abelhas de ouro puro foram encontradas na tumba do rei Childerico. O costume perdurou durante os séculos. Quando Napoleão foi coroado imperador, em 1804, ele se certificou de que abelhas douradas fossem presas a seus mantos de coroação. Ele era fascinado pelos merovíngios e compilou sua linhagem para descobrir se a dinastia havia sobrevivido depois de ter sido destituída. Isto formou a base das genealogias encontradas nos documentos do Priorado de Sião.
Clóvis I é, talvez, o mais famoso dos monarcas merovíngios, visto que ele foi o responsável pela introdução do Cristianismo Romano na França. Sua esposa católica havia dado a ele mais que um pouco de coragem para seguir nesta direção, mas é provável que houvesse outra razão para que fosse convencido da ideia.
O Cristianismo, nessa época, assumiu muitas formas diferentes. A Igreja Romana estava em constante conflito com a Igreja Celta. Em 496 d.C., Clóvis teve vários encontros secretos com Saint Rémy, o que levou a um acordo entre ele e a Igreja Romana, segundo o qual o monarca agiria como o braço forte da Igreja. Em troca, ele deveria governar sobre o que havia sido o sacro Império Romano de Constantino, que os visigodos e os vândalos haviam destruído.
Clóvis cumpriu seu papel de forma entusiástica. Ele aumentou o tamanho de seu império, englobando muito do que hoje é a França e a Alemanha. Ele tinha um desejo particular de derrotar os visigodos e o conseguiu, na Batalha de Vouille. Os visigodos foram afastados cada vez mais, até que finalmente estabelecera-se na área de Razes, em Rhedae - a atual vila de Rennes-le-Château.
Depois da morte de Clóvis, seu reino foi dividido, de acordo com a tradição da época, entre seus quatro filhos. Isso levou a um rompimento da coesão que existia anteriormente e deu aos Administradores do Palácio a oportunidade perfeita para conseguir mais poder. No entanto, eles tinham de enfrentar Dagoberto II.
Dagoberto nasceu em 651, e quando Clóvis, seu pai, morreu em 656, todos os esforços voltaram-se para evitar que ele herdasse a Austrásia, o nordeste do reino de Clóvis.
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Em resumo:
Os Merovíngios seriam os monarcas que provieram, pela linhagem de Davi, dos descendentes de Jesus Cristo, que chegaram na França com Maria Madalena. Foi uma dinastia que reinou na Gália e na atual Alemanha desde aproximadamente 500 até 750 d.C., e suas terras foram sendo gradualmente estendidas de acordo com o crescimento de seu sucesso e prosperidade. Depois do controverso assassinato do rei Dagoberto II, ficou a impressão de que a linhagem havia desaparecido, sendo substituída por seus antigos criados ("Administradores do Palácio") que formavam a linhagem carolíngia. Esses monarcas, incluindo Carlos Magno, casaram-se com princesas merovíngias, assim mantendo viva a linhagem de Davi.
Fonte: "Revelando o Código Da Vinci" - Martin Lunn - Páginas: 60, 61, 62 - 169 e 170.
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